quarta-feira, 15 de junho de 2011

Extinção de bons goleiros no Flu?

Já vem se tornando normal no Fluminense seus goleiros virarem alvo de reclamações da torcida tricolor. Nesse ano de 2011, três goleiros começaram no elenco e os três já foram alvos de críticas por não manterem uma regularidade.



Castilho, ídolo tricolor.


O Fluminense que sempre obteve a façanha de ter grandes goleiros, começando pelo intocável e sempre lembrado Marcos Carneiro de Mendonça, passando a ter o ídolo tricolor Castilho que para jogar um Fla x Flu amputou o dedo, sem lembrar de goleiros como Félix e Paulo Victor, uma grande safra de ótimos goleiros foi sempre vista nas Laranjeiras.
Na década de XX, quem brilhou no gol tricolor foi Kleber, que conseguiu
um titulo (Carioca de 2005) e obteve 165 partidas, ficando em torno de quatro anos no clube até se transferir para o Coritiba. Após a passagem de Kleber, que supriu a falta de goleiros do tricolor no qual obteve, Fábio Noronha, Gabriel, Diogo, Wellerson, Murilo, Danrlei e até Zetti que não obteriam sucesso.
Logo após a passagem de Kleber, chegou a vez de Fernando Henrique no gol tricolor... porém o arqueiro perdeu lugar para a grande contratação do ex-melhor goleiro do Brasileiro Diego, vind do Atlético Paranaense, que por falta de sequência de jogos não obteve sucesso.
Com o tempo Fernando Henrique foi se tornando o principal goleiro do Fluminense, no qual foi o goleiro do titulo da Copa do Brasil e heroicamente um dos destaques da dramática Libertadores. Fernando Henrique pintava como a grande revelação no gol tricolor, porém as constantes reclamações por parte da torcida e reclamações por parte da imprensa que dizia que Fernando Henrique era um goleiro de futsal, este não vingou e após cerca de nove anos e aproximadamente 270 jogos, este no inicio de 2011 se transferiu após a chegada de Diego Cavalieri, antigo sonho da torcida tricolor.
Antes de Fernando Henrique se transferir em 2009 ele perdeu espaço ainda para Rafael ex-Vasco e que brilhou na incrível arrancada dos guerreiros e em 2010 após tomar a posição de Rafael perdeu-a para Ricardo Berna no ano do título tricolor. Rafael, que brilhou em 2009 na excepcional arrancada, porém no ano seguinte não apresentou boas exibições e foi sacado do time.
Esse ano o Fluminense perdeu Fernando Henrique e Rafael, o primeiro se transferiu para o Ceará, já o segundo foi emprestado ao Atlético Goianiense, e conta hoje com Berna, Cavalieri e Klever, o primeiro foi um dos destaques do titulo tricolor em 2010 porém, em 2011 perdeu espaço após chegada de Cavalieri que veio com status e poucas defesas e logo perdeu a posição para Berna novamente. Já Klever é terceiro goleiro e apenas uma aposta das divisões de base.
Nos últimos jogos do Fluminense ficou claro que Berna está inseguro e com exibições ruins, nas redes sociais a torcida tricolor já clama pela volta de Cavalieri antes rejeitado no gol após falhas
Conclui-se que, o principal problema no gol do Fluminense é questão de continuação de um trabalho. Cavalieri já deixou o São Marcos no banco no Palmeiras e possui um grande potencial, diga-se de passagem também, é muito melhor do que Ricardo Berna porém, necessita de uma sequencia de jogos, coisa que não tem desde a época de Palmeiras. Cavalieri não joga 20 partidas seguidas a anos, e anos... e querendo ou não para goleiro a hipótese se confirma: Treino é treino e jogo é jogo, e Cavalieri precisa mais do que ninguém de uma sequencia de jogos para se afirmar e ganhar ritmo.

Hoje, o Diego ex-atlético e que não teve chances no Fluminense, brilha em Portugal com sequencias de jogos que não teve no Fluminense. Será que vão errar agora com outro Diego? O Cavalieri merece sequência!

Quadro abaixo mostra a falta de sequência dos goleiros tricolores.
Do atual elenco nenhum passou de 100 jogos.


Dados:

Diego Cavalieri, jogos: 2










Ricardo Berna, jogos: 68








Rafael, jogos: 67









Fernando Henrique, jogos: 264










Diego, jogos: 10









Danrlei, jogos: 3










Kleber, jogos: 165










Zetti, jogos: 27











@2doistoques

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