segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAGUE 1. LEVE 2 ?

Rubro-negros e anti-rubro-negros, o que é isso que está acontecendo com o Egídio ?

Nessa semana, o Flamengo anunciou a contratação de Júnior César. Ex-Flu, Bota e São Paulo. Jogador no máximo regular. Divide opiniões na torcida rubro-negra. Fez umas boas partidas pelos seus ex-clubes, mas nunca foi unanimidade e jogou ao nível de seleção (que é o nível que eu acho que todo jogador de clube grande tem que estar). Porém, a contratação dele, eu vejo mais como uma aposta para uma posição que qualquer jogador mediano vira titular no Flamengo. Vamos torcer.



Beleza, contratação anunciada, jogador apresentado com a camisa 66. E então aquele jogador 'morto', como se diz na gíria boleira, que não acertava 1 cruzamento, que não roubava uma bola, que não acertava um drible, enfim, não fazia nada certo ( tirando a criação do BONDE DO MENGÃO SEM FREIO), fez duas boas partidas com a camisa 6. Correu muito, teve nome gritado pela torcida e até fez gol. Mas, o que será que aconteceu ?

Egídio sempre foi um jogador-promessa. Todos falavam muito dele e nunca fazia por onde. Sempre no banco e, quando precisava dele, nunca rendia. Foi emprestado. Não acompanhei sua passagem pelo Vitória-BA, mas, só pelo fato de o time preto e vermelho bahiano não tentar prolongar o empréstimo ou algo do tipo, me deixa em dúvida sobre seu rendimento lá. E eu sempre fico em dúvida sobre a qualidade de um jogador quando ele é emprestado, só pensar.

Dentre todas as teorias possíveis para a questão levantada, fico com a da 'sombra'. Egídio viu que tem um cara chegando para assumir a posição, sabia que, ou ele ou o Alvim, iam sobrar, ser postos no mercado, envolvidos em alguma transação, ou algo do tipo, e ficar no Flamengo, com esse elenco e com as promessas de reforços vindo, é uma muito boa, já que o Fla tem um time muito bom e capaz de lutar pelo HEPTA. Além de tudo isso, tendo um cara de nível para disputar contigo uma posição, sempre é uma boa. Rodrigo Alvim, cá entre nós, não pega vaga nem em time de pelada !

Egídio e Júnior César. 6 e 66. Comprando um titular, o Flamengo conseguiu, também, um bom reserva ? Só com o tempo para sabermos.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

CHUTES DO IGOR


Antes de todas as rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A, você poderá vir até o blog 2doistoques e comentar os ''chutes'' do Igor Mattos, que tentará adivinhar o placar de cada partida da Rodada.



Campeonato Brasileiro:

- Botafogo 2x0 Santos
- Internacional 1x0 Ceará
- Avaí 0x1 Atlético Mineiro
- São Paulo 3x1 Figueirense
- Corinthians 3x0 Coritiba
- Bahia 1x2 Flamengo
- Atlético Paranaense 2x2 Grêmio
- Cruzeiro 2x1 Palmeiras
- Vasco 1x1 América MG
- Atlético Goianiense 1x1 Fluminense

Os comentários agora, são com vocês!




VASCO DA GAMA: EU ABRO MÃO


Saudações, companheiros! Estamos iniciando nossa colaboração a este notável espaço que se destina a desenvolver ponderações a respeito desta grande paixão, notadamente do povo brasileiro, que é o futebol. Neste início de nossa participação, nada mais razoável que aplicarmos o 'pontapé inicial' com o grande clube carioca em maior proeminência midiática no momento, o Clube de Regatas Vasco da Gama, finalista da Copa do Brasil de 2011. Mas não é exatamente quanto ao desepenho atual do time que pretendemos nos pronunciar.
Pretendemos apreciar uma nova iniciativa da administração Dinamite, a campanha "Eu abro mão"; o Gigante da Colina está oferecendo aos torcedores a oportunidade, naturalmente desejável, de imprimirem as marcas de suas mãos nos muros de São Januário. A intenção do Vasco é realçar aquilo que simboliza a marca histórica do próprio clube, o combate a todos os tipos de discriminação, notadamente a racial. "O Eu abro mão é um movimento simbólico que marca o renascimento do ato do Vasco, ressaltando sua importância para a história do futebol"diz Dinamite. O clube lança a terceira camisa com o símbolo da mão e ao todo serão 1923 mãos, por uma razão especial...
Resgata-se o ano de 1923, quando o C.R.V.G sofreu a indigesta experiência de assistir às agremiações da zona sul, representativamente elitistas, entre as quais os demais grandes clubes do Rio de Janeiro, fundarem uma nova liga para competir, obrigando o Vasco a demitir doze de seus atletas sob a acusação de que teriam 'profissão duvidosa'. A real intenção fica patente, porém, ao se verificar que todos eram negros... Não se pode, é evidente, 'demonizar' os clubes por isso, uma vez que suas diretorias agiam calcadas em precauções e posições histórico-culturalmente compreensíveis - muito embora, é evidente, não justificáveis. Mas o que se pretende destacar é a posição de vanguarda do cruzmaltino quando, em 1924, seu presidente José Augusto Prestes enviou uma carta à nova liga, a célebre 'resposta histórica', em que anunciava a contundente recusa do clube a atender às determinações. O Vasco disputou o campeonato em liga própria, conquistando-o, e somente no ano seguinte foi capaz de vencer as resistências impostas pelas demais agremiações, reingressando à liga dos grandes.
A elogiosa iniciativa da administração Dinamite, do Vasco de hoje portanto, ressuscita a grandeza moral da contribuição histórica do Vasco de ontem, prestando merecida reverência à geração que representa, a nosso ver, a que deu a maior contribuição do Gigante da Colina para a história do futebol mundial. A imperecível e contundente demonstração de defesa dos ideais da igualdade de consideração dos indivíduos em relação aos seus direitos, não somente no âmbito esportivo, mas também em termos mais amplos - já que o exemplo pode ser extensível, o que neste caso é evidente -, é símbolo magnânimo para a epopéia do clube por excelência popular de berço, que ostenta a cruz-de-malta como seu brasão, mas demonstrou lá pelos anos 20 que o senso humanitário e a luta por uma sociedade mais justa e igualitária representavam os seus valores norteadores.
Não restam dúvidas de que a saga cruzmaltina não seria a mesma se, a rechear a sua galeria de conquistas e troféus memoráveis, não estivesse a grande vitória obtida contra o preconceito e contra a segregação injustificável. Ainda que a História não reserve, oficialmente, ao Vasco o feito de ser o primeiro a possuir um atleta negro em seu escrete - o que, consta, caberia ao tradicional Bangu -, sua legítima e extremamente corajosa posição, levada a cabo por sua robusta diretoria, constitui marco excepcional, e sem dúvida nenhuma, como diz o presidente e ídolo Dinamite, 'um exemplo para o mundo.'
Nada mais justo e louvável que recordar o grande feito dessa admirável agremiação, e aquela que talvez, acima de todas as taças que coleciona em São Januário, tenha sido a sua maior vitória... Vitória compartilhada pelo desporto nacional, e que todos agradecemos. Portanto, parabéns à administração Dinamite pela iniciativa de relembrar a mais bela passagem histórica do finalista da Copa do Brasil de 2011! Saudações tricolores!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Camisa 10 e camisa 10


Dando o primeiro toque meu na bola, vestindo a minha camisa 10, vim falar sobre um assunto que tomou conta das torcidas de Vasco da Gama e Flamengo. Essas duas torcidas sempre gostam de ficar disputando qualquer coisinha que um time seria melhor que o outro. E nessa semana não foi diferente.

No jogo contra o Avaí, o camisa 10 do Vasco, Diego Souza, deu um lençol desconcertante em um jogador do 'Avaê' (veja o vídeo em 1'56''). Torcedores logo começaram as reclamações. 'Se fosse o Ronaldinho Gaúcho, seria vinheta da Globo, capa do Lance, abertura de programa...'.



Deixando meu lado rubro-negro fanático de lado, vamos analisar friamente os fatores. O lance foi lindo, digno de camisa 10 - aquele jogador diferenciado, que chama a 'responsa'. Se fosse o Ronaldinho, com certeza seria mais divulgado, poderia virar vinheta de programa e tudo mais. Justamente por causa de tudo o que o R10 já fez. 2 vezes melhor do mundo, destruiu no Barcelona, entrou para a história do futebol. Não é todo dia que se vê fazer o que ele fez com a camisa 10.

Sem querer menosprezar, mas o Diego não fez nem 5% do que o Ronaldinho já fez. Apenas aquela passagem SINISTRA pelo Palmeiras, onde foi o melhor jogador do Brasileirão. De resto, não deixou saudades na Gávea, muito menos nas Laranjeiras e, mesmo sendo contratado como o cara do centenário do Galo, muito menos em BH.

TUDO que o Ronaldinho fizer ganhará dimensões maiores. Quando ele jogar normalmente, será considerado que não faz nada, não decide (como já foi julgado). Quando fizer 5, 6 lances de efeito, voltou a ser o melhor do mundo.

Cada camisa 10 é uma camisa 10. Umas vestem jogadores como o Rafael Moura e outras como o Ronaldinho, Diego e Montillo.


SRN



Blog 2doistoques.

Sejam bem-vindos.

É com imenso prazer que depois de meses pensando na criação deste blog, hoje inicio uma série de postagens sobre futebol e futsal, mas não farei isto sozinho, comigo também estarão: Gabriel Tolentino mais conhecido como ''Pardal'' e Lucas Berlanza, conhecido como "Stifler'', para debatermos os principais assuntos do Mundo futebolístico em apenas
2doistoques.

O intuito da criação do Blog é passar a todos vocês o futebol ou futsal de uma maneira diferente e irreverente, assuntos sérios serão abordados mas o lado carismático também não será deixado de lado. Abordaremos desde assuntos administrativos até entrevistas com personalidades de equipes, sem deixar de esquecer a breve resenha sobre as partidas e as contratações dos principais clubes do Mundo. Contamos com o apoio de vocês, espero que gostem do blog e qualquer ajuda é sempre bem-vinda.

Grato, Blog 2doistoques.