domingo, 31 de julho de 2011

R10 decide mais uma vez - Flamengo 2 x 0 Grêmio

Pré-jogo


O confronto vinha cheio de expectativas. O Flamengo atuaria ao lado de sua torcida após a atuação de gala contra o Santos e todos esperavam para ver se era fogo de palha ou se era fruto de um trabalho. Além disso, era o re-encontro entre Ronaldinho Gaúcho e o Grêmio, clube que o revelou e que tentou repatriá-lo. O Grêmio vinha com alguns desfalques e, junto a isso, uma campanha um tanto quanto irregular.

Primeiro tempo:


Ronaldinho e Gilberto Silva disputam bola no Engenhão  Foto: Maurício Val/Vipcomm/DivulgaçãoO Grêmio começou melhor o jogo, tinha mais posse de bola. As jogadas eram centralizadas em Escudero. Tanto que, a primeira jogada de chamar a atenção, foi aos 8 minutos com o argentino, que driblou 3 e acabou chutando para fora. Junto com o argentino, Lúcio e Fábio Rochemback eram outras opções. O Flamengo não respondia a altura, eram muitos toques de bola e poucas infiltrações na defesa gremista. Até que, aos 27, Ronaldinho deu drible curto e botou na cabeça de Thiago Neves, que abriu o placar. Mesmo após levar o gol, a partida foi se equiparando. O Flamengo foi aumentando sua posse de bole gradativamente, mas o Grêmio continuava segurando a bola no campo de ataque. Aos 39, o último lance de perigo, Lúcio fez boa jogada e cruzou, Airton antecipou e evitou o gol de André Lima.


Segundo tempo:


Sem muitas mudanças, o jogo continuava morno. O Flamengo tinha, em Ronaldinho, os seus melhores momentos. O camisa 10 chamava a atenção de acordo com que arriscava dribles, lançamentos ou outras jogadas. O Grêmio sentia a falta de Douglas, Escudero dava sinais de cansaço e o tricolor diminuiu suas ações de ataque, enquanto na defesa, as subidas de Rochemback davam espaços ao R10 e não se efetivavam em jogadas de perigo ao Felipe. A primeira jogada de perigo foi em um 'ovinho' que Ronaldinho deu em Mário Fernandes e sofreu penalti, que não foi marcado pelo árbitro. O Grêmio esboçava reação, aos 23, Lúcio soltou uma bomba e Felipe espalmou para o escanteio. Até que, aos 27, a falha capital: Victor tentou driblar Ronaldinho, perdeu a bola e o rubro-negro só completou para o gol. O jogo parecia que ia ganhar mais animação, tanto que, aos 29, Bottinelli chegou bem, mas finalizou para fora. E o jogo foi arrastando até o final. Julinho Camargo ainda tentou algumas mudanças para melhorar o meio de campo, mas pouco conseguiu. Lins ainda tentou diminuir em um chute aos 47, mas ficou por isso mesmo.

Pós-jogo:


O Flamengo não repetiu a belíssima atuação contra o Santos, o que é NORMAL e ESPERADO. Não é todo dia que se vê um time e tal sintonia como aquela. A entrada de Airton deixou o time mais forte defensivamente. Júnior César mostrou mais uma boa atuação e parece ter preenchido a lacuna. Thiago Neves pareceu ter perdido um pouco do brilho com o crescimento de Ronaldinho. Apesar do gol, o jogador teve uma atuação apenas regular. Ronaldinho foi o melhor do time, mais uma vez. Chamou a responsabilidade, fez belas jogadas e foi um motivo de muita, muita preocupação ao Grêmio. Deivid atuou bem, apesar de não ter marcado, se movimentou, deu bons passes e, finalmente, parece ter adquirido a confiança necessária para ser titular.


Ronaldinho fez um gol e deu passe para outro na vitória do Flamengo sobre o Grêmio  Foto: Maurício Val/Vipcomm/Divulgação
Mais uma vez, R10 foi decisivo
(Foto: Terra)
O Grêmio pouco fez para merecer um empate ou uma vitória. O time dependia muito de Escudero e de Lúcio para produzir algo de bom. A zaga deu muito espaço para Ronaldinho. O habilidoso Leandro não se achou em campo. Um ponto negativo foi a falha ridícula de Victor, goleiro da seleção, teve uma falha capital e acabou com qualquer tipo de esperança tricolor para conquistar um resultado melhor.

O Flamengo dormiu na segunda posição e depende de resultados para se manter. O Grêmio se manteve em 14º e, dependendo dos resultados, pode ir para a zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o clube carioca enfrenta o Cruzeiro, fora de casa, enquanto o gaúcho pega o Atlético-MG no Olímpico.

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