quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aquele empate com sabor de derrota: Botafogo 1x1 Atlético-GO

As Equipes


No jogo desta noite no Engenhão, Botafogo e Atlético_GO entraram em campo com objetivos diferentes. O alvinegro queria conquistar o 2º lugar no campeonato, enquanto os atleticanos queriam se livrar da zona de rebaixamento.



Herrera abriu o placar para o Botafogo aos 4min do primeiro tempo, após cobrança de falta de Elkeson  Foto: Agência Lance

O Jogo


O jogo começou quente, com o Botafogo partindo para cima logo no início. E o 1º gol não demorou para sair. Aos quatro minutos, após uma cobrança de falta, a bola sobrou para Herrera, que dominou, girou e bateu firme, sem chances para o goleiro Márcio.

Após o gol, o Botafogo se acomodou e o jogo caiu de ritmo. O Atlético anulava o principal jogador alvinegro, Elkeson, com faltas. Mas aos quinze minutos, numa bobeira da zaga, o atacante Anselmo dividiu a bola no alto com dois zagueiros e conseguiu cabecear a bola para o gol. Era o empate de pura oportunidade que o Atlético procurava.

O jogo prosseguiu com a mesma característica, o Botafogo tocava a bola e o Atlético parava com as faltas. Aos trinta e quatro minutos, Everton sentiu uma lesão e pediu substituição. O técnico Caio Junior não quis arriscar e jogar o time para a frente e colocou em campo outro lateral, Lucas. Ele então deslocou Maicosuel para o lado esquerdo, jogando com Márcio Azevedo e o lado direito ficou com Lucas e Alessandro, enquanto Elkeson seguia pelo meio e Herrera no ataque.

Nada mudou a favor do Botafogo com a substituição, pelo contrário, o Atlético conseguiu ganhar mais posse de bola. Fora isso, durante o primeiro tempo, Herrera caiu diversas vezes na área e a torcida pedia pênalti, mas o juiz ignorava e em uma oportunidade ainda premiou o atacante com um cartão amarelo por simulação. O primeiro tempo terminou sem maiores emoções.


O segundo tempo começou e as equipes voltaram sem alterações. O jogo em si, melhorou um pouco em comparação ao fim do primeiro tempo, Elkeson puxava a responsabilidade e tentava chutes e jogadas de efeito, mas nada dava certo hoje para o Botafogo. Aos dezesseis minutos veio o lance mais incrível do jogo. Pituca lançou Juninho na área ele driblou facilmente Fábio Ferreira e chutou forte no alto. A bola já tinha passado pelo goleiro Renan e do nada, surgiu Márcio Azevedo que se atirou e defendeu o chute com a cabeça, jogando a bola para a linha de fundo. Após esse lance, a torcida botafoguense perdeu a paciência e começou a pedir pela entrada de Cidinho. E aos dezenove minutos, Caio Júnior atendeu e trocou Alessandro pelo garoto Cidinho. O Botafogo ganhou velocidade e conseguiu bons ataques, mas como já disse, nada daria certo para o alvinegro. O Botafogo tentava, mas a defesa do Atlético conseguia anular todas as jogadas. O jogo foi chegando ao seu final e ganhando emoção. O Botafogo sabia que precisava da vitória e partiu para cima, o Atlético por sua vez continuava parando o jogo com faltas e com substituições demoradas para ganhar tempo. Aos trinta e sete minutos, Caio Júnior fez sua última tentativa e colocou Caio no jogo, no lugar de Somália.

O final foi assim mesmo, o Botafogo tentava a qualquer custo mais um gol para garantir os três pontos, o Atlético tentava o contra-ataque, mas o jogo estava predestinado ao empate.


Botafogo saiu na frente aos 4min do primeiro tempo, mas cedeu empate ao Atlético-GO e deixou o G-4 do Campeonato Brasileiro  Foto: Dhavid Normando/Futura Press

Análise do jogo


Na análise de hoje eu foco a falta de ousadia de Caio Júnior, que demorou muito a mexer no time e além disso, a ineficiência de Maicosuel, que mais uma vez deixou a desejar e muito! Elkeson mais uma vez foi o mais esforçado, mas não foi objetivo hoje. A defesa conta atualmente com o seguro Antônio Carlos, mas Fábio Ferreira não é mais o mesmo e está muito mal. O meio de campo sofre com a ausência de Marcelo Mattos e a lateral esquerda, de Cortês. Daqui a 2 rodadas, quando todos os reforços puderem jogar e Marcelo Mattos voltar, talvez o time pegue jeito e melhore, mas acima de tudo é preciso ter ousadia e ambição.

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