Aproveitando esse grande feriado que é a Páscoa, recebi uma ligação interessante de um informante dizendo que Fluminense, Flamengo e Botafogo fizeram parcerias durante anos, a parceria era a seguinte, o Fluminense iria passar a doar em alguns anos chocolates aos rivais, o Botafogo pediu o grande Kinder Maxi Botafogo, o Mengão pediu Bis, literalmente...
Vejamos abaixo alguns dos presentes do Fluzão aos rivais...
KINDER MAXI BOTAFOGO
Valendo pelo quadrangular final do Campeonato Estadual, disputado entre os quatro grandes em turno e returno, o Fluminense ainda tinha esperança de conquistar o título. Para isso, precisava vencer o Botafogo que tinha somente chances matemáticas. O time tricolor estava um pouco melhor, mas ninguém esperava por um sonoro 7 a 1! Foi a terceira goleada por sete gols imposta pelo Flu ao Bota na história do confronto. A última tinha sido há trinta anos (1965). Os tentos foram saindo naturalmente e Luis Antônio e Ézio sendo os grandes destaques do time. Ao fim da primeira etapa já estava 4 a 1, mas foi quando o Flu fez o quinto que todos acharam algo estranho: Mario Tilico recebe a bola de bandeja do alvinegro Bob para avançar e marcar. Assim, com toda aquela passividade do adversário, era fácil chegar aos sete. Após o jogo, insinuou-se que os jogadores alvinegros, com salários atrasados, teriam entregado o jogo. Já a galera tricolor, ironizou o fato de que o rival, àquela temporada, tinha como patrocinador o refrigerante Seven-Up. Em alusão ao fato, a torcida transformou a marca em 'seven one'.
Uma sonora goleada de 5 a 0, no Carioca de 2003, marcou o que seria uma breve despedida de Romário. O craque estava indo jogar na Arábia por um contrato de apenas três meses. Sua atuação de gala deixou a torcida antecipadamente saudosa, pois não contaria com o craque na fase mais importante do campeonato. Ao fim da partida, a galera ainda pediu sua permanência como que de coração partido. E o herói da Copa de 1994 realmente arrebentou naquele dia, dando a certeza de que seu futebol era como um vinho de qualidade: quanto mais velho, melhor. Tendo alcançado completamente a maturidade técnica, seus toques de primeira encheram os olhos dos espectadores. Sem contar que ainda era o mesmo jogador brilhante dentro da área.
"Mengão" pede BIS!
Veio a final da Taça Rio, contra o Flamengo, mas no dia anterior houve um fato muito marcante: a morte do Papa João Paulo II, um símbolo da torcida do Fluminense que desde 1980, na primeira visita dele ao Brasil, cantava a música em homenagem ao Santo Padre em momentos de sufoco. E o que se viu na torcida do Fluminense em um domingo de muito sol foram diversas homenagens ao "padroeiro" do Tricolor.O primeiro tempo do jogo foi de poucas chances para as duas equipes, mas logo no início do segundo tempo Tuta, de pênalti, abriu o placar para o Fluminense e a partir daí se viu um baile do Tricolor. Leandro, três minutos depois, ampliou para o Fluminense que via sua torcida agradecer aos céus e ao Papa João Paulo II a grande vitória que estava se concretizando. A torcida do Flamengo estava hipnotizada, em silêncio. O Fluminense dominava a partida e praticamente não sofria com os ataques do Flamengo e aos 25 do segundo tempo Alex ampliou para o Fluminense, 3x0. E aí, novamente 3 minutos depois, quando a torcida rubro-negra já estava indo embora do Maior do Mundo, veio o golpe de misericórdia, e que golpe... o volante Tricolor Preto Casagrande, que havia acabado de entrar em campo, recebeu na intermediária com espaço, arrancou invadindo a área e tentou um chute que bateu na zaga e voltou para ele que rapidamente deu um toque sensacional por cima do goleiro Diego, fazendo o quarto do Fluminense. Um golaço!
No fim da partida, com a goleada já consolidada, o meio-campo tetracampeão do mundo Zinho marcou o gol de honra do Flamengo que viu seu grande rival histórico ir para a final contra o pequeno Volta Redonda e depois ser campeão Carioca pela 30ª vez.
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