O Clássico Vovô foi bastante equilibrado na etapa inicial. A cada ataque do Botafogo correspondia um contragolpe tricolor, e vice-versa. As duas melhores chances do primeiro tempo foram convertidas em gol: Elkeson fez 1 a 0 para o Botafogo, e Fredempatou para o Fluminense, após ótima jogada de Wellington Nem (sempre ele) pelo flanco direito.
Na segunda etapa, o Fluminense pisou no freio, talvez por causa do cansaço da viagem à Venezuela. Nos minutos derradeiros, o Botafogo chegou perto do gol da vitória: Herrera enfiou duas bolas na trave de Diego Cavalieri. "Sorte, sorte, sorte, o Fluminense é muito sortudo", esbravejaram os botafoguenses. Mas onde eles viam o acaso, os tricolores enxergavam a influência decisiva da leiteria, que está em sua melhor forma, em seu máximo esplendor.
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Sim, a leiteria de Castilho continua a proteger os arcos do Fluminense, décadas após a aposentadoria do mito. Sempre que o Fluminense entra em campo, está acompanhado da lenda. Neste domingo, Herrera poderia ter finalizado mais dez, doze ou vinte vezes: todas as bolas parariam inevitavelmente nas traves de Diego Cavalieri.
Para desespero dos adversários do Fluminense, o maior goleiro de todos os tempos continua decidindo partidas a favor do Tricolor. Neste domingo, foi ele, Castilho, o grande personagem do Clássico Vovô.
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