quinta-feira, 14 de julho de 2011

DUELO 'TRANSCENDENTAL'



Nem as rodadas do Campeonato Brasileiro, nem as competições de futsal, e, por ora, nem o próximo compromisso do escrete brasileiro, na competição continental de seleções mais antiga do mundo.



Não. Neste sábado, um jogo será o centro das atenções por aqui nos gramados argentinos pela Copa América - e hoje, de nossa postagem.



As duas seleções com o maior número de títulos na competição, 14 cada, e também as duas que dividem com o Brasil a proeminência na América latina - portanto, suas duas maiores rivais locais - se chocam num duelo que promete ser a sensação: a Celeste Olímpica, ou o Uruguai de Forlán, contra a Argentina de Lionel Messi.



Loco Abreu, uruguaio que joga pelo Botafogo, define o duelo Argentina x Uruguai, pelas quartas-de-final, já no começo da fase decisiva da Copa América, como um clássico 'transcendental'. E não discordamos.



Os dois outros gigantes se enfrentam já agora, e um dos dois se despedirá da disputa. Nós, brasileiros, que buscamos nosso nono caneco, podemos assistir ansiosos ao choque de gigantes - sendo que somente enfrentaríamos o vencedor numa eventual decisão de título. São 28 taças da Copa América, 4 Copas do Mundo (2 de cada), 4 medalhas de ouro olímpicas (também 2 de cada), 1 Copa das Confederações (da parte da Argentina) e 7 títulos pan-americanos (1 uruguaio e 6 argentinos) em campo num duelo que tem atrações especiais de caráter individual.



Além disso, temos aqui o recorde de partidas entre duas seleções: 161 duelos desde 1901.



A Celeste Olímpica, o Uruguai, seleção tradicionalíssima que nos traz à tona a trágica lembrança de 1950, quando para eles perdemos a Copa do Mundo em casa 8 anos antes de conquistarmos nosso primeiro título e arrancarmos para a supremacia absoluta que hoje detemos, viveu décadas de decadência, até que deu provas de notável recuperação na última Copa do Mundo. O Uruguai entrou com grande expectativa, visando a retomada de um grande moral, com o bom zagueiro Lugano e o astro Diego Forlán, eleito craque da Copa de 2010. Não há dúvida de que assumir o posto de único detentor de 15 Copas América, à frente dos rivais Brasil e Argentina, seria motivo de enorme contentamento para a torcida uruguaia, que está ávida por uma conquista.



A Argentina de nossos queridos 'hermanos', por sua vez, há algum tempinho também anda um tanto chateada, especialmente tendo o Brasil atravessado na garganta pelas derrotas nas últimas finais de Copa América, mas teve títulos recentes nas Olimpíadas - os quais o maior rival jamais conseguiu obter. Os argentinos tem no espetacular Lionel Messi, tido como melhor jogador do mundo, a grande esperança de vitória no clássico - desde que ele reedite a boa atuação da última partida, dado que geralmente decepciona em jogos pela seleção, não repetindo as brilhantes atuações pelo time-sensação Barcelona.



Que seja um grande clássico a brindar os gramados da América!






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