Reverenciado por um país inteiro, idolatrado pela torcida do que é hoje o melhor time do mundo e abraçado por uma nação, Ronaldinho chega aos 32 anos com sua carreira atingindo o que, acho seu, seja o ponto mais baixo.
Unanimidade quando chegou no Flamengo, conquistou o Carioca 2011 tendo suas más atuações desculpadas pela adaptação ao futebol brasileiro. Começou o Brasileiro de 2011 voando e classificou o time para a Libertadores esse ano. E é em 2012, que ele passa pela maior fase de contestação.
Ano passado ele foi vaiado, beleza. Mas esse ano é diferente porque 100% dos seus R$1.250.000,00 que bate na sua conta todo dia 25 (segundo a Patrícia), vem dos bolsos do Flamengo. Ano passado, até a Traffic romper o acordo, eram "só" R$250.000,00 que saiam dos cofres rubro-negros. Com esses 1 milhão de reais dá para bancar muito jogador que tem muito mais vontade de jogar com a camisa 10 do Flamengo do que a que ele apresenta em campo. E, para a gente, isso é o mais importante.
O que mais me impressiona é que ele, realmente, mostra em campo que não quer jogar, que não quer se esforçar. Contra o Emelec, pela Libertadores, ele estava literalmente andando em campo. Não fazia nada. Tomou uma puta vaia e vários xingamentos. E, como em um passe de mágica passou a jogar bola. Contra o Olímpia, não foi capaz de pedir uma bola e puxar a responsabilidade para segurar o placar, enquanto a garotada estava atordoada, o que é normal.
Agora, todas as atenções dos torcedores se voltam para Love. O cara que realmente honra esse manto sagrado. É só perceber na entrada em campo do time: ano passado, R10 mal conseguia andar, esse ano o número de crianças que o acompanham na entrada em campo diminuiu, no mínimo, uns 70%. Já o Love... ah, o Love...
Não é unanimidade e só depende dele para que ele seja uma e entre para a galeria de jogadores que são idolatrados por essa nação. E ele já mostrou que é capaz.
Enfim, parabéns Ronaldo. Muitas felicidades e blá blá blá. Agora tente nos dar um pouco de felicidade também, pois suas noitadas e tudo mais, quem banca (indiretamente) somos nós.
Saudações Rubro-Negras
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