quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Essa foi para você !

Não era apenas mais um jogo em São Januário. 
Sentia-se uma vibração de outro mundo, vinda não só das arquibancadas do clube da colina mas de todo Brasil, de cada casa, de cada torcedor ou não de futebol.
Vinda de gritos, faixas e de muita oração, não era uma derrota ou uma vitória que estava em jogo o objetivo maior era dar força para a melhora do quadro clínico do técnico vascaíno Ricardo Gomes que está internado desde a última rodada do brasileirão.



Com a liderança em jogo, o time parecia ainda mais motivado, não dando descanso a zaga do Ceará em nenhum momento seja com Alecssandro, Éder Luis ou Diego Souza a bola sempre estava a perigo na área do adversário.
Porém abusando de perder gols, o time carioca deixou a oportunidade de matar o jogo logo de cara escapar, vendo o outro lado atacar somente em contra-ataques onde temos que destacar o atacante do Vozão, Osvaldo que foi o resposável pelas poucas chances de gol do time dando um trabalho e tanto para o zagueiro  do Vasco e da Seleção Brasileira, Dedé.


Nem das faltas do reizinho da colina, e muito menos das jogadas do maratonista Éder Luís, o gol cruzmaltino veio do banco de reserva, Élton que entrou no lugar de Alecssandro marcou o primeiro gol da partida.
Depois do primeiro gol o time de São Januário foi para cima e em uma jogada rápida dos pés de Diego Souza, Éder Luís concluiu com maestria ampliando o placar.






As jogadas em alta velocidade pareciam não preocupar Vagner Mancini, treinador do Ceará que sequer esboçou alguma mudança tática para a equipe, mas em uma bola perdida pelo arqueiro Fernando Prass para Osvaldo, sem goleiro, Washigton marcou o único gol do time.
Sem se deixar abater, o Vasco continuou impondo seu ritmo de jogo, chegando ao seu terceiro gol logo em seguida, matando o jogo no Rio de Janeiro e assumindo pelo menos provisoriamente e dependendo de resultados de São Paulo, Flamengo e Botafogo a segunda colocação do campeonato a dois pontos do líder Corinthians.



#ForçaRicardoGomes

Ricardo Gomes (Copa do Brasil 2011)
O site 2toques não poderia deixar de dar sua força para aquele que foi um dos melhores zagueiros da história do Fluminense e da nossa Seleção Brasileira.
Hoje faz um belíssimo trabalho como técnico a frente da equipe do Vasco da Gama e conseguiu um titulo nacional após oito anos para a torcida cruz maltina.

Esse é Ricardo Gomes, extraordinário zagueiro, técnico em grande ascensão e pessoa SENSACIONAL.

Fica o apoio do site a este grande profissional e toda sua família.
O 2toques está junto com você Ricardo.

#ForçaRicardoGomes


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Entrevista com Everton Santos

Mais uma entrevista para vocês, o entrevistado da vez foi o meia-atacante Everton Santos, que atuou por grandes equipes aqui no Brasil e hoje se destaca na Coréia do Sul, atuando no Seongnam Ilhwa.


Éverton atuando no Japão



Everton apareceu para o futebol no Bragantino, onde, no Campeonato Paulista de 2007 foi eleito a revelação do Campeonato e levou o time até as semifinais do campeonato. Logo depois ele foi para o Corinthians, um dos clubes mais populares do Brasil. Devido as suas contusões acabou não tendo uma sequência de jogos naquele ano em que o clube paulista foi rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro. Em 2008, ele conseguiu realizar o sonho de jogar no futebol europeu, assinou com o PSG da França e jogou lá durante o primeiro semestre do ano. No segundo semestre, Éverton passou a atuar no tricolor carioca, o Fluminense. Após sua passagem pela Cidade Maravilhosa, ele embarcou para o Japão. 


Depois da passagem de 6 meses pelo Albirex Niigata, Everton passou 1 ano atuando pelo Goiás e ajudando a equipe a chegar a primeira final de um campeonato internacional (Copa Sul Americana). Em 2011, Éverton se destacou no Campeonato Paulista pela Ponte Petra e o PSG acabou antecipando o final de seu empréstimo para que ele fosse atuar na Coréia do Sul, mas especificamente no Seongnam Ilhwa.


Acompanhe agora nossa entrevista em que o jogador falou sobre o início de sua carreira, o rebaixamento com o Corinthians e suas passagens pelos outros clubes.



2toques : Everton Santos, é um prazer entrevistar um jogador como você com passagens por clubes grandes nacionalmente e internacionalmente. Poderia se apresentar a todos os nossos leitores?


Éverton Santos: Sou de São José dos Campos, interior de SP, nascido em 14/10/1986, jogo futebol desde os 6 anos de idade, posição meia-atacante, comecei na escolinha do São José (minha cidade natal), me profissionalizei pelo Santo André/SP, depois passei por São Bernardo/SP, Bragantino/SP, Corinthians/SP, Paris Saint-Germain (França), Fluminense/RJ, Albirex Niigata (Japão), Goiás/GO, Ponte Preta/SP, e atualmente estou no Seongnam Ilhwa Chunma FC, da Coréia do Sul.

2toques : Everton, como e de onde surgiu essa paixão pelo futebol e a certeza que era isso que você desejava para o futuro?

Everton Santos: Foi por influência do meu pai, onde sempre o acompanhava para assistir aos jogos, e devido seu apoio comecei a jogar, e por volta dos 10, 11 anos passei a ter o objetivo de seguir esse caminho por muito tempo. 
No Corinthians

2toques: Você começou jogando por clubes de menor expressão, só que em 2007 brilhou no Campeonato Paulista pelo Bragantino e foi contratado ao Corinthians. Como foi a adaptação? Afinal o Corinthians possue uma história gigante e uma torcida que dispensa comentários.

Foi totalmente diferente de tudo que havia vivenciado, uma experiência imensurável! A adaptação aconteceu de uma forma tranquila, o grupo me acolheu bem, e o início bom, também contribuíu para que acontecesse desta forma.

2toques: Diríamos que em menos de um ano você passou do céu ao inferno. Foi contratado por um clube grande só que no fim do ano, participou do elenco que rebaixou o Corinthians. Foi algo que ficará sempre marcado negativamente em sua carreira? Doeu muito este rebaixamento e ainda dói?


Everton Santos: Infelizmente não tive condições de participar de grande parte dos jogos do 2º turno em função de uma grave lesão na clavícula. Cheguei a jogar vários jogos com essa lesão, mas chegou um momento que durante os treinamentos meu ombro se deslocava, e era preciso colocá-lo no lugar; isso foi se agravando e em um determinado momento tive que passar por uma intervenção cirúrgica, o que me impossibilitou de ajudar o Corinthians naquele período. Foi o momento mais triste da minha carreira, afinal quando cheguei ao Corinthians esperava conquistar títulos e cair nas graças da torcida, fiz o máximo possível para que isso acontecesse, porém, não foi suficiente. Sem dúvida que ainda tenho isso muito marcado na memória, e espero ter a chance de um dia escrever uma história diferente no Corinthians.


Everton no PSG: 'Contusões atrapalharam'


2toques: E como foi a sua participação no Paris Saint-Germain? Você foi apresentado junto ao Souza, hoje no Fluminense, e eram as apostas do clube na temporada, entretanto você pouco ficou por lá, foi por problemas de adaptação mesmo?



Everton Santos: Eu diria que nesses 2 anos tive grandes oportunidades em termos de representar grandes equipes, porém, devido a lesões específicas (acidental) não consegui atuar o tempo que gostaria. No PSG estava me adaptando muito bem, e quando tive a chance de atuar como titular pela primeira vez, uma lesão no último dedo do pé (ocasionado por um "pisão"), foi suficiente para que eu tivesse que passar por outra cirurgia. Portanto, não digo que tenha sido problemas de adaptação, mas sim a lesão inesperada.
2toques: Após passagem pela França, foi emprestado ao Fluminense. Como foi passar pelo tricolor das Laranjeiras em um ano que o time recebeu o apelido de ''Guerreiros''. Você não participou de todo esse processo pois foi para o Japão antes, mas acreditava que o time poderia chegar tão longe na sulamericana e escapar do rebaixamento?

Everton Santos: A passagem pelo Fluminense considero boa, afinal fiz gols importantes, e bons jogos. Até hoje tenho o carinho de muitos torcedores tricolores! Nosso grupo era muito qualificado, grandes jogadores como Conca, Mariano, Fred, etc. sempre acreditei que conseguiria escapar do rebaixamento, e mesmo de longe sempre acompanhei e mantive contato com os companheiros de lá.

Erverton comemorando com a camisa do Flu

2toques: E as condições das Laranjeiras é sempre comentada. O que você tem a dizer sobre, departamento médico, gramado, diretoria e até possíveis ratos nas Laranjeiras?

Everton Santos: Talvez pela grandeza do clube a infra-estrutura poderia ser melhorada. Nunca tive problemas com relação aos 3 primeiros, e sobre os ratos eu nunca presenciei algo desse tipo por lá.

2toques: Após passagem pelo Japão, fechou com o Goiás aonde fez parceria com o He-man, este que se tornou um grande amigo, o que tem a dizer da pessoa Rafael Moura e do jogador He-man?

Everton Santos: Ele, juntamente com seus familiares, são como membros da minha família, tenho um carinho enorme por todos eles. Ele como pessoa é muito engraçado, se acha lutador de UFC rs, adora provocar nas brincadeiras, mas sem dúvida uma pessoa incrível. Como jogador, é um ótimo finalizador, e embora seja alto, tem muita habilidade e mobilidade.

2toques: O grupo do Goiás do ano que você participou emocionou todo o pais. Rebaixado no Brasileiro, era sempre o time que atrapalhava quem lutava pelo titulo, assim foi contra Fluminense no Engenhão e Corinthians no Serra Dourada. O que faltou para o Goiás ingrenar nesse Campeonato? Já que tinha um elenco qualificado.

Everton Santos: O time teve um ótimo início no Brasileiro, porém, com a pausa (devido a Copa do Mundo) o time teve uma queda de rendimento, e as vezes nosso time até jogava melhor que o adversário, mas não conseguia alcançar a vitória.

2toques: Conte para nós como foi a Sulamericana daquele mesmo ano. A classificação improvável em cima do Palmeiras, e as partidas finais da Sulamericana que pararam Goiás e o Brasil. Vocês passaram a ser o time da moda nesses últimos jogos, mas não conseguiram o título. Qual foi a reação de todo elenco após a perda dessa competição?

Everton Santos: O elenco ficou muito chateado porque estávamos prestes a entrar para a história do clube, e a cidade de Goiânia merecia ter vivenciado a alegria de conquistar um título de expressão internacional.

2toques: No ínicio deste ano foi apresentado na Ponte Preta, e foi taxado de decisivo, por fazer gols em momentos decisivos da competição. Viveu grande fase, e como foi o trabalho no time de Campinas?

Everton Santos: Foi muito bom ter chegado em um time que já estava bem montado e entrosado, o que facilitou a adaptação (tática e técnicamente falando), e Gilson Kleina também é um grande treinador, e tem todo o mérito nos resultados obtidos pelo time ao longo desse ano. Foi uma passagem muito breve, mas certamente marcante pra mim.

2toques: Hoje defende o Seongnam da Coréia do Sul. Acredita que o futebol asiático tem se equiparado cada vez mais com os outros? E como foi a adaptação a Coréia? Muito semelhante ao Japão?

Everton Santos: Hoje em qualquer lugar do mundo é possível encontrar grandes jogadores, acredito que ainda há muito a ser desenvolvido no futebol daqui, mas certamente está no caminho certo. Eu estou aqui há 4 meses, ainda me deparo com muitas coisas novas, mas está sendo uma grande experiência. É muito semelhante.

Hoje, o jogador atua com destaque na Coréia do Sul
2toques: Em qual clube você mais se identificou e teve passagem mais marcante em sua opinião?

Everton Santos: No Bragantino foi onde tudo começou e ganhei destaque no Brasil.

2toques: O Fluminense, segundo seu próprio site foi o time que você mais defendeu, porém fez poucos gols. Acredita que por ser um jogador veloz, tem mais a assistência como caracteristica do que o gol? 

Everton Santos: Sim, pois, atuo mais na organização da jogada, do que na finalização. Sempre joguei mais pelos lados do campo, criando as oportunidades para o centroavante concluir as jogadas.

2toques: Agora para descontrair, gostaria que fizesse um time, com todos os jogadores que jogaram ao seu lado, podendo contar com você. Do goleiro ao treinador.

Everton Santos: Felipe (Bragantino/Corinthians); Ceará (PSG), Tiago Silva (Fluminense), Mario Yepes (PSG), e Junior Cesar (Fluminense); Vampeta (Corinthians), Conca (Fluminense), Willian (Corinthians); Everton Santos (EU!!!!rs), Pauleta (PSG) e Fred (Fluminense). Técnico: Renê Simões.

2toques: Everton Santos, o site 2toques agradece a sua colaboração e participação nessa entrevista tão produtiva, esperamos que você possa continuar brilhando pelas equipes que passa. Um forte abraço.

Everton Santos: Eu que agradeço o contato, e estou sempre à disposição.
Grande abraço!
Na Ponte Preta, passagem com muito destaque
E essa foi a entrevista com Everton Santos, espero que todos gostem.

@2toques_

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CELEBRANDO O ADVENTO DO PROFETA


De Santos x Fluminense, 24 de agosto de 2011, jogo adiado pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, há alguns poucos comentários a fazer. Infelizmente não vi o jogo, apenas pude ouvir o segundo tempo. Minha impressão foi positiva, por um lado; acredito que o time demonstrou fôlego e foi superior ao Santos na etapa complementar, apesar do resultado adverso de derrota por 2 x 1. Porém, segue o calvário da defesa - que alguns acham ser suficiente para os próximos seis anos, o que particularmente considero bastante discutível -, e o time segue tendo maus resultados fora de casa. O destino da campanha deste ano continua nebuloso, com maiores probabilidades aparentes de o Fluminense ser apenas coadjuvante na disputa.
Atente-se também para a fila formada pelos jogadores do Fluminense para cumprimentar Muricy Ramalho... Como torcedor, eu gostaria de estar escrevendo aqui que o Tricolor finalmente conseguiu uma 'vingança' contra o ex-treinador, que criticou o clube aos quatro ventos, de maneira um tanto quanto desonesta e traiçoeira, uma vez que não possuía argumentos para proteger a imagem própria que tratou de arranhar; porém, sou obrigado a, mais do que registrar uma derrota, mencionar que os atletas que vestem o manto do clube foram, em fila e diante de toda a torcida, cumprimentá-lo. Um gesto de amizade, de afeto? Tudo bem. Apenas fazê-lo diante de toda a torcida, envergando o uniforme pó-de-arroz, é um gesto com um significado simbólico indesejável, como a fazer parecer que ele esteve certo em ter dito tudo aquilo, ou reduzir a importância da traição cometida contra o pavilhão. Algo que deveria ter sido evitado. Que fazer...
Deixando isso de lado, passemos ao principal objetivo do post. No dia anterior à partida, faria aniversário uma das lendas da dramaturgia, do jornalismo e, sobretudo, da galeria de ilustres torcedores do Fluminense. Estamos falando, naturalmente, do nascido na Recife de 1912, 'naturalizado carioca da gema' em 1916, Nelson Falcão Rodrigues, mais conhecido como Nelson Rodrigues, o Profeta Tricolor.
Repórter policial, foi na dramaturgia que atingiu seu maior sucesso, realizando peças memoráveis - em boa parte por serem polêmicas, já que muitas vezes foram taxadas de obscenas e imorais. Em 1982, começou a escrever crônicas esportivas, pelo que esbanjou toda a sua paixão pelo esporte, mais ainda pelo grandioso centenário clube de Álvaro Chaves, 51; criou personagens que ficaram marcados na 'mitologia' do futebol, como o Gravatinha e o Sobrenatural de Almeida, nessas mesmas crônicas, até hoje idolatradas pelos amantes do charme do futebol carioca.
É a esse grande poeta que, ainda em tempo - como sempre estaremos ao falar de lendas -, rendemos homenagem hoje. E nada mais justo que encerrar esta singela ode ao Profeta Tricolor com dois dos seus vaticínios mais retumbantes e legítimos:

' O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar... Só o Tricolor não passará jamais.

"Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória."

Pois, como ele mesmo diria, 'a humildade acaba aqui', e 'eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos!'

Um jogo histórico - Atlético/PR 0 x 1 Flamengo

Os times voltam a campo no próximo final de semana, quando ambos farão clássico pelo Campeonato Brasileiro; o Atlético-PR enfrentará o Coritiba, no sábado, no Couto Pereira; no dia seguinte, o Flamengo duelará com o Vasco, no Engenhão  Foto: Getty Images
Negueba foi o destaque no primeiro tempo
(foto: Terra)
Foi essa a melhor forma que encontrei para definir o jogo de ontem. Sem entrar nos méritos se o jogo foi muito bom ou muito ruim. Mas, o que me chamou a atenção foi a vocação dessa equipe do Flamengo em fazer história. Esse time, embalado por Ronaldinho Gaúcho, ficou quase 1 turno inteiro de Campeonato Brasileiro sem perder, conquistou o título carioca invicto e ontem marcou mais dois itens nessa lista: vencer pela primeira vez na Arena da Baixada e passar, também pela primeira vez, da fase nacional da Copa Sul Americana.

O jogo de ontem não tem muito o que falar, equipe mista que jogou mal o primeiro tempo e no segundo contou com a estrela de Ronaldinho para garantir a vitória. Fora disso, o que gostaria de comentar são atuações individuais (já que atuação coletiva fica difícil, já que foi um time quase que inteiro reserva).

A zaga, mais uma vez SEM WELLINTON, foi um tanto quanto segura. Alguns errinhos de falta de entrosamento, mas há muito tempo não vemos uma dificuldade tão grande de penetrar no sistema defensivo. Gustavo e Alex Silva atuaram muito bem, o segundo foi um xerifão, que não vemos desde a saída de Fábio Luciano. Falou muito, acertou posicionamentos e não perdeu uma bola sequer de cabeça. Já Gustavo fez o feijão com arroz, também não perdeu um bola de cabeça. Ele me lembra um pouco o Odvan, pelo aspecto físico, grande, forte, com cara de mau. Faz o simples e faz muito bem, por sinal, merecia mais chances.

Mais uma vez, o jovem Luiz Antônio teve uma boa atuação. Depois da contusão contra o Santos, ele parecia ter perdido um pouco da confiança, mas está voltando. Renato, como Luiz Roberto destacou na transmissão da TV Globo, parece ser o braço direito de Luxemburgo. O camisa 11 renasceu com a vinda do técnico que o recuou, botou ele para jogar de segundo volante e ele está num nível em que joga bem todas as partidas ! Não compromete, dá a qualidade para a saída de bola, cobre a lateral esquerda, sobe quando possível, arrisca bons chutes, enfim, que jogadoraço.

Ronaldinho lançando a comemoração 'Parado na esquina' com Negueba.
(foto: Terra)
Por fim, os dois grandes destaques da partida foram; Felipe e Negueba. O goleiro errou uma saída do gol, ok, não teve resultados drásticos, mas defendeu muito, pegou muitos chutes difíceis e garantiu o gol intacto (também com a ajuda da bem postada zaga 'reserva' - só para os olhares de Luxa, né ?). O garoto Negueba voltou do Mundial a toda. Até os 45 do segundo tempo tava correndo como se fosse o primeiro minuto da partida. Enquanto R10 não estava em campo, era ele quem puxava as jogadas e conseguia algo de bom. Caso Thiago Neves não possa atuar contra o Vasco, ele deve ser o escolhido de Luxemburgo, já que Bottinelli vem em má fase.

Mais uma escrita quebrada por esse time. Mais uma vitória e começando a embalar em busca de outro triunfo no ano. Agora é esperar ou o Universidad Católica/CHI (que eliminou o Fla na Libertadores 2010) ou o Nacional/URU.

@2toques_

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pense bem

Voltamos, mais uma vez, ao Flamengo. Mais uma vez aos erros. Mais uma vez ao ataque e mais uma vez ao camisa 9. O cara não tá vivendo a melhor fase da carreira (isso é mais que um fato), além disso, o cara trabalhou o ano inteiro com nomes ventilados como possíveis reforços para deixá-lo no banco - não que ele tenha feito por onde mudar tal situação. Sempre achei e sempre falei que a torcida teria que aturar ele até o final do ano. E está aí, a torcida vai ter que aturar até o final do ano.


Deivid comemorando um dos gols contra o Cruzeiro
Já que terá que aturar, pra que ficar crucificando o cara ? Na hora do gol perdido, beleza, é um momento que a gente não se segura, mas já que aconteceu, passou, fim, ponto final, vamos em busca de recuperar esses pontos nas partidas seguintes. O Deivid não me agrada, mas ele não conquistou tudo o que conquistou a toa. Não foi artilheiro por, literalmente, onde passou a toa (só no Flamengo ainda não, mas ele não 'passou' está 'passando'). Sempre que trabalhou com Luxemburgo, fez muitos gols. E tá fazendo, é o vice artilheiro da equipe no ano e vice do campeonato brasileiro. Já pegamos alguns pontinhos graças a ele. Ou vão me falar que o gol que ele fez contra o Santos não foi de suma importância ? Contra o Atlético-PR, lá na Arena, o gol do Fla foi dele. Na vitória contra o Cruzeiro por 1 x 0 lá, gol de quem ? Contra o Figueirense, guardou os dois. Sem contar as outras partidas.

Eu como torcedor, perdi a paciência com ele no jogo contra o Inter, assim como todos. Mas, só tem ele, quero que ele esteja sempre marcando os gols que ele vem marcando durante esse primeiro turno. O Jael veio e marcou gols em todos os jogos que entrou, mas vejo nele um Wanderley melhorado e só. O que venho propor uma análise e na postura da torcida. Apoiem, cantem o nome dele pois só assim ele dará a volta por cima e fará os gols. Se cobrarem do jeito que tá, ele não vai conseguir, assim como foi em 2010 e no início de 2011.


Por fim, deixo meu protesto ao 'Globo Esporte'. Se o cara não quer vestir a bendita camisa do 'Inacreditável', deixa ele. É um direito que todos temos. Agora, ficar insistindo, fazendo correntes, falando que os gols perdidos são maldições do Inacreditável, como ele fez 3 gols nos últimos 6 jogos ? O quadro é muito legal, acho a brincadeira válida, mas se ele não quer vestir, deixa ele.


Hoje tem mais um teste para ele, vamos ver no que dá. Pensamento positivo.
Saudações Rubro-Negras

@2toques_

domingo, 21 de agosto de 2011

Damião ensina como se faz - Internacional 2 x 2 Flamengo

Depois do vexame no Engenhão, o Flamengo ia a campo para tentar apagar a má impressão deixada. Para isso, contava com a volta do seu astro R10, mas não teria Thiago Neves, contundido. Além do camisa 7, Airton também não jogou - o volante passará por uma artroscopia no joelho e só deve voltar daqui há 1 mês - e Angelim foi poupado. Para seus lugares entraram: Bottinelli, Luiz Antônio e Alex Silva. Logo de cara ficou a preocupação já que Wellinton passou a jogar pelo lado esquerdo da defesa, sendo que ele joga pelo lado direito, além disso, Alex Silva vinha de uma péssima atuação (assim como o time todo), assim, a zaga do Flamengo estava sob olhares desconfiados.


Ronaldinho comemora após marcar de falta para o Flamengo, no duelo com o Inter no Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre  Foto: Edu Andrade/Gazeta Press
Mais uma vez genial, R10 abriu o placar
O primeiro tempo tava muito amarrado. O Flamengo errava muitos passes e o Inter não tinha sucesso nas tentativas de furar a defesa rubro-negra pelo meio. A alternativa que os cariocas tentavam encontrar era forçar as jogadas com R10, que tentava conseguir algo. A primeira chance saiu de seu pé, depois do erro da zaga colorada, ele tentou encobrir Muriel e jogou para fora. O Inter tentava as jogadas com D'Alessandro, muito bem marcado por Willians. Damião e Jô pouco saiam da área, dificultando ainda mais o argentino. Do jeito que tava, o único jeito de marcar gol seria numa jogada individual ou em um lance de bola parada e eis que Ronaldinho cobrou a falta com genialidade e abriu o placar, sem chances para Muriel. Após o gol, Guiñazu simulou um pênalti e foi expulso, Flamengo com vantagem no placar e vantagem numérica. Deivid ainda tentou ampliar com um lindo chute que passou tirando tinta da trave.

No intervalo, Dorival botou Andrezinho e Delatorre nos lugares de Jô e x.Os dois mudaram o jeito de jogar do time gaúcho, ousados, complicaram a vida da zaga do Flamengo com boas jogadas individuais. O Flamengo não conseguia fazer valer a vantagem numérica em campo. Depois do erro do juiz, ao marcar um escanteio, de forma equivocada, para o Inter, a jogada se desenrolou e Índio empatou a partida. Querendo a vitória a qualquer custo, Luxemburgo botou Jael e Muralha nos lugares de Bottinelli e do garoto Luiz Antônio. Pouco depois, Jael marcou e, mais uma vez, a partida estava sob os domínios rubro-negros. Porém, com três atacantes, o Flamengo acabou dando muitos espaços para o Inter, já que nenhum voltava para marcar. A partida ficou em um ritmo bem alto. Depois de boa jogada de Léo Moura, Deivid cabeceou para fora a chance para matar o jogo. Como castigo, Damião ensinou ao camisa 9 da Gávea como que se faz, assinou uma bicicleta linda, sem chances para Felipe. 2 x 2 no placar. No final da partida, os jogadores do Inter reclamaram um toque, dentro da área, de mão de um zagueiro do Flamengo e, assim, um pênalti. Mas ficou nisso, 2 x 2.
Leandro Damião marcou um golaço de bicicleta e ajudou o Internacional, com um homem a menos, a buscar um suado empate por 2 a 2 com o Flamengo, no Beira-Rio  Foto: Edu Andrade/Gazeta Press
Damião marcou o gol decisivo
O resultado, olhado friamente, foi bom. Fora de casa, contra o Inter e o líder, Corinthians, sofreu uma derrota dentro de casa. Mas, visto o gol perdido de Deivid, ficou aquele gostinho de quero mais. O Flamengo não conseguiu impor sua vantagem numérica. Bottinelli ficou apagado em campo e não conseguiu substituir Thiago Neves a altura. Muralha entrou e nada fez, teve uma má atuação e deixou espaços no meio de campo. A zaga, apesar dos gols, teve uma atuação razoável. Alex Silva, dessa vez, mostrou que pode ser muito útil ao Vanderlei. Deivid foi decisivo, perdeu o lance capital da partida. O Flamengo, mais uma vez, se apoiou na atuação de Ronaldinho, que regula o ritmo do rubro-negro. Luxa não foi tão feliz nas substituições e o Fla abusou dos cartões amarelos !

A próxima partida será contra o Vasco. É clássico com muitas expectativas, já que o Gigante da Colina está nas primeiras posições. O Flamengo vai ter que mostrar algo a mais para sair com a vitória.

VEJA OS GOLS

@2toques_

sábado, 20 de agosto de 2011

Deu tudo certo! Botafogo 3 x 1 Atlético-MG

elkeson gol botafogo x atlético-mg (Foto: Cezar Loureiro/Globo)

O jogo desta noite no Engenhão foi o primeiro dos dois encontros seguidos entre Botafogo e Atlético Mineiro, o jogo de terça será pela Sul-Americana. E a equipe carioca entrou em campo sem a sua dupla titular de ataque, Herrera e Loco.

A bola rolou e o jogo começou quente, com boas chances para os dois lados. Depois dos minutos iniciais, os ânimos se acalmaram e o Atlético conseguiu amarrar o meio alvinegro, mas aí entraram em ação os laterais Lucas e Cortês. E foi numa jogada entre os dois que nasceu o primeiro gol do Botafogo. Cortês lançou Lucas que deu uma linda assistência para Elkeson, de cabeça, abrir o placar. Após o gol, o Atlético conseguiu segurar a posse de bola, mas sem criatividade não conseguiu levar perigo para o gol de Jefferson. Após um período sem ir ao ataque, o Botafogo chegou bem e Felipe Menezes arriscou de fora da área pra fazer o 2º do Fogão e o seu primeiro com a camisa do Botafogo. O Galo ficou ainda mais pressionado e nervoso e começou a cometer duras faltas e assim, Richarlyson e Dudu Cearense levaram amarelo antes do fim do 1º tempo.

Para os últimos quarenta e cinco minutos, o técnico Cuca resolveu colocar o time mineiro pra frente e voltou com André no lugar de Mancini e assumiu uma postura de três atacantes. E ainda trocou Richarlyson pelo estrante Triguinho.
Mas de nada adiantou as mudanças do técnico Cuca. O Botafogo voltou com bastante calma, trabalhou bem a bola e aos nove minutos chegou ao terceiro gol, mais uma vez com Felipe Menezes. Para tentar fazer pelo menos um golzinho, Cuca resolveu trocar o inoperante Magno Alves por Daniel Carvalho. Mas de nada adiantava trocar as peças ofensivas, se na parte defensiva é que havia os erros.
O tranquilo Caio Júnior só fez a sua primeira mudança aos vinte e sete, quando tirou Felipe Menezes somente para ser aplaudido e colocou Cidinho. Depois poupou Elkeson e Maicosuel e promoveu a entrada de Thiago Galhardo e Alexandre Oliveira.
Sem maiores pretensões, a equipe alvinegra foi segurando o resultado, tocando a bola e de vez em quando tentando o quarto gol. No último minuto, o Galo ainda conseguiu seu gol de honra em belo chute de primeira do atacante André.

O Botafogo assegurou seu quinto lugar na tabela e ganhou confiança para o duelo de terça contra o próprio Galo pela Sul-Americana. Por sua vez, o Atlético está cada vez mais enrolado no Brasileiro e depende de uma vitória por no mínimo dois gols de diferença para seguir na competição internacional.

Afinal, foi um desastre

Seria melhor não ter visto
(Foto: Terra)

Era esperado, todos sabiam que uma hora ia acontecer e aconteceu, o Flamengo encontrou sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro. Foram 17 rodadas pontuando, algumas atuações fracas, outras deslumbrantes. A derrota diante do batalhador Atlético-GO vem para mostrar como esse time vai se reerguer nos momentos difíceis.

Muitos erros foram notórios em campo. Não acho que a escalação de Alex Silva tenha sido um erro, a zaga do Flamengo é o pior setor do time e ele foi contratado para jogar. Erro foi o esquema adotado por Luxemburgo, muito pior que isso, é a insistência do técnico em manter o bizonho Wellinton como titular. O esquema usado contra o Atlético-GO já foi usado uma vez, contra o outro Atlético, o paranaense. O Flamengo não marcou gol com o esquema, mas não sofreu nenhum gol. A zaga no jogo foi formada por David Braz, Gustavo (estreiando) e Angelim. O técnico mudou o esquema e o Flamengo alcançou a vitória logo após as entradas de Renato, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho.

Na ocasião, o estreiante Gustavo agradou a torcida, fez uma partida segura e não falhou. Mas, mesmo assim, não recebeu mais uma oportunidade, até agora, do 'professor'. David Braz não é o melhor zagueiro do país, muito longe disso, mas o pouco que ele faz já é muito melhor do que o camisa 3 consegue. David fez a zaga campeã brasileira ao lado de Angelim, até que ambos marcaram gols na final. No brasileirão, quando atuou ao lado do nordestino, fizeram mais uma zaga segura. Então, ao meu ver, não vejo como Vanderlei enxerga em Wellinton qualidade para ser o titular absoluto da posição. Isso já é um ponto para a esperada derrota.

Outro ponto é no gol. Felipe já salvou várias vezes o rubro-negro mas nos últimos jogos ele tem avisado 'EU NÃO SEI SAIR DO GOL EM CRUZAMENTOS !' e parece que ninguém vê e não trabalham (se trabalham, não conseguem resolver). Em vários jogos o atleta falha, alguns vão para gol outros não. Esse foi outro fator determinante para a derrota.

Thiago Neves parece não acreditar no que ocorria no Engenhão
(foto: Terra)
O outro foi a baixa capacidade do Flamengo de reagir. Não vimos a mesma equipe organizada que pressiona, mantém a posse de bola e um esquema de jogo bem definido - seja lá a situação do jogo (vide a partida contra o Santos). Contra o Atlético, desde o início vimos uma equipe desorganizada, mas depois do gol, virou um time de pelada (ou até pior).

Já citei alguns fatores sem citar a falta de R10 e Renato. O Flamengo tem elenco para repor esses jogadores mas não contou com a sorte de tê-los em um bom momento. Thiago Neves, Bottinelli, Léo Moura e Júnior César estavam em uma noite pavorosa, o que ajudou a completar o desastre do Engenhão. A falta que R10 fez foi a de chamar a responsa, quando o jogo tá complicado ele entra no jogo, pega a bola, dribla, toca, chuta, desequilibra. Renato faltou na hora da ligação entre a zaga e o ataque rubro-negro.

Por fim, derrotas acontecem, todos sabiam que essa derrota viria uma hora ou outra, mas, do jeito que foi, ganhou dimensões muito maiores. Foram vários e vários erros que somaram as más atuações dos suplentes e as falhas do setor defensivo. Ainda sim, o Flamengo tem um dos melhores (se não o melhor) time do campeonato. Não há motivos para desacreditar, assim como estão tentando fazer. O time só tem 2 derrotas no ANO, isso já é o motivo para quem está arrancando os cabelos se acalmar. O que a torcida tem que fazer é o que já fizeram (VEJA ABAIXO).

Foi um desastre. Acontece.


@2toques_

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Xerém, o berço de grandes revelações



Nota-se nos últimos anos que grandes equipes do cenário nacional vem fazendo boas campanhas com seus elencos repletos de jovens atletas formados em suas respectivas bases. Agora sendo mais direto vamos falar de Xerém, berço de grandes craques do nosso futebol. O Fluminense sempre foi um clube no qual possui tradição em revelar grandes jogadores, só que desde o ano passado a diretoria vem optando por nomes conhecidos, rodados e de grande experiência, deixando assim os jovens da base de lado. Na equipe titular de seu atual elenco o tricolor não possui nenhum jogador da base, apesar que no plantel dos profissionais a alguns jovens, Kléver, Elivélton, Digão, Wallace, Fernando Bob, Lucas Patinho e Matheus Carvalho são os figurantes. 
Obs: Leandro Euzébio foi revelado em Xerém mas logo saiu para o Rio das Ostras F.C.

Dos nomes citados acima, Elivélton é tratado como uma grande promessa por Abel, o zagueiro ingressou este ano aos profissionais e em seus primeiros treinamentos já foi bastante elogiado. Digão não é tão novo, possui 23 anos e só jogou profissionalmente pelo Fluminense, convive bastante com problemas de lesão mas mesmo assim é um dos preferidos nesta posição (zagueiro) pela torcida tricolor. Wallace é lateral direito, tem passagens desde jovens por seleções de base e este ano foi para a equipe principal, em sua estréia fez boa partida, apesar de ter entrado no segundo tempo, tem potencial para futuramente ser titular apesar da incontestável vaga de Mariano. Matheus Carvalho brilhou na Copa SP de Juniores 2011 e logo subiu para os profissionais, uma hora ou outra surge uma oportunidade mas nos últimos meses vem sofrendo com lesões, é bom mas possui um toque de "estrelismo", já fez seu primeiro gol com a camisa tricolor. No gol o Fluminense tem o menino Klever, que pouco é falado e desde que subiu amarga a posição de terceiro goleiro. Fernando Bob é destes o que mais jogou com a camisa tricolor e o que menos enche os olhos da torcida, volante clássico e canhoto é acusado de ser lento e disperso, facilitando assim para que não se enquadre no rótulo de guerreiros, o que faz deste muito perseguido pela torcida quando entra no lugar de Diguinho. Por último surge o jovem armador Lucas Patinho, destaque da base na Copa BH desse ano e que enche os olhos da diretoria tricolor, apesar de não ter estreado.


Vale lembrar que além destes jovens o Fluminense ainda possui:

João Paulo (Lateral Esquerdo) - Emprestado para Ponte Preta
Dieguinho (Lateral Esquerdo) - Emprestado para o Bragantino
Felipe Canavan (Meia) - Emprestado para o Duque de Caxias
William Rocha (Volante) - Emprestado para o Figueirense
Neves (Volante) - Emprestado para o Figueirense
Wellington Nem (Meia) - Emprestado para o Figueirense
Dori (Atacante) - Emprestado para o Changchun Yatai (China)
Raphael Augusto (Meia) - Emprestado para o Duque de Caxias
Alex (Atacante) - Emprestado para o Internacional 
Bruno Veiga (Atacante) Emprestado para o Duque de Caxias
Tartá (Meia) - Emprestado para o Kashima Antlers

Destes, poucos tiveram chances e são tratados como bons jogadores, é o caso do atacante Alex (Envolvido em negociação com o volante Edinho) e Wellington Nem ("Craque" na base), já os que tiveram chances como João Paulo e Tartá não chamam atenção da torcida tricolor.

Wellington Nem a esquerda, está emprestado ao Figueirense.

A série das últimas ótimas revelações vendidas:

Wellington Silva - ''A GRANDE PROMESSA", pouco jogou e quando completou sua maioridade se transferiu para o Arsenal-ING por cláusula contratual.

Rafael Pernão - Envolvido em negociação com o meia Deco, foi para o Chelsea-ING ao menos ter feito um jogo.

Fernando Henrique - Idolatrado por uns, questionados por outros... fez história no tricolor e partiu rumo a Fortaleza para jogar no Ceará.

Dalton - Por briga judicial a jovem revelação tricolor seguiu para o sul para defender o Internacional

Alan - Jovem atacante, tinha faro de gol e logo em seu melhor momento foi vendido ao Red Bull da Austria.

Maicon - Rápido e habilidoso, surgiu com Alan e foi vendido um pouco antes ao Lokomotiv da Rússia.

Rafael e Fábio - Os gêmeos sempre foram destaques na base e antes de jogarem pelo Fluminense foram vendidos ao Manchester-ING

Mauricio Alves - Outro que antes de estrear pelo profissional foi vendido, este foi parar na Espanha, onde teve passagem pelo Villarreal, hoje joga pelo Avai.

Tartá, Fernando Henrique, Bob e Digão

Outros jovens: Marcelo (Real Madrid), Juliano (Emirados Arábes), Toró (Atlético MG), Arouca (Santos), Lenny (sem clube), Alex Fidelinho (Futebol Australiano), Carlos Alberto (Bahia), Marinho (Internacional),  Antonio Carlos (Botafogo), Rodolfo (Grêmio), Sandro (Emirados Árabes), entre tantos outros...

No elenco atual das categorias de base grandes nomes são apontados como apostas, por ex:
Clériston - Goleiro
Gullithi - Volante
Bruno Smith - Volante
Marcos Junior - Atacante

O que todo torcedor espera é que eles possam pelo menos jogar no profissional... ao contrário dos outros.


Craques contemporâneos




Esses dias me peguei pensando porque há uma certa resistência dos especialistas em rotular jogadores contemporâneos como craques. A principal justificativa é que fulano e ciclano não ganhou uma Copa do Mundo ou teve atuações memoráveis pela sua seleção (deixo claro que não estou discutindo a qualidade de craques como Pelé, Garrincha, Maradona, Zico e tantos outros).

Messi, um craque contemporâneo
Sem fazer comparações com qualquer tipo de comparação com craques do passado, por que o Messi já não pode ser um craque ? O argentino faz mágicas em campo, decide todo tipo de jogo para o Barcelona. Já mostrou seu valor em decisões de campeonatos, diferentemente de Cristiano Ronaldo. Na seleção argentina, é mais complicado de ele atuar da mesma forma. Além da qualidade de seus companheiros não ser a mesma, o futebol mudou muito em relação ao passado, hoje é muito mais físico e depende muito de treinamentos e entrosamento. O argentino, pra mim, já é um craque, pelas mágicas que faz em campo. Ganhar mundial pela seleção argentina apenas confirmará seu rótulo. Mas, na minha opinião, falar que Messi não pode ser, já, considerado um dos melhores é um equivoco. 

Outro nome que, na minha opinião, está entre os grandes do futebol de todos os tempos é Ronaldinho Gaúcho. Eleito melhor do mundo em 2 anos consecutivos, já ganhou mundial com a seleção (onde jogou muito bem). Deu espetáculos e fez, em pleno Santiago Bernabéu, a torcida do REAL MADRI aplaudir sua atuação de pé. Acredito eu, que estamos vendo um dos maiores jogadores de todos os tempos e que só daremos o valor para ele (sem ser monetário-que ele já tem até mais do que devia) quando o jogador pendurar as chuteiras. 

Voltando um pouco no tempo, alguns desses que tem a certeza que para ser craque é necessário ser campeão mundial, botam Zico 'abaixo' de outros jogadores justamente por não ter esse título, que poderia ter conquistado em 82. O 'Galinho de Quintino' conquistou uma geração de torcedores para o Flamengo, batia falta como ninguém, era realmente um gênio. 

Não quero defender nenhum rótulo, muito menos retirar rótulo de craque de ninguém, só gostaria de uma reflexão sobre essa 'lista de regras' para um jogador ser craque. São peças raras e, talvez por isso, ficamos um pouco receosos quando vemos um ali, na nossa TV ao vivo e a cores.

@2toques_

domingo, 14 de agosto de 2011

Declaração perigosa, mas razoável




Após a partida de hoje entre Grêmio e Fluminense, no Olímpico, às 18h30min, diante da derrota do tricolor carioca por 2 x 1, o jornalista Renato Maurício Prado, no programa Troca de Passes da Sportv, declarou que 'o atual campeão brasileiro está fora da briga pelo título este ano'. Sabemos o quanto comentaristas têm queimado a língua com o Flu nos últimos anos, mas o comentário é, no mínimo, razoável, diante da irregularidade que tem sido vista e parece longe de terminar.




O jogo prometia ser um duelo entre duas equipes bastante pressionadas por um resultado positivo. O Grêmio vinha de uma sequência de maus resultados e o Fluminense da goleada assustadora aplicada pelo América-MG.




Os primeiros minutos já apresentavam o que foi a tônica de toda a partida: pouca qualidade. Os dois times mostraram porque vivem a situação em que estão e fizeram um jogo ruim, cometendo vários erros. As finalizações eram escassas. Com a maior posse de bola, o Fluminense foi premiado com gol de Fred logo no começo, de cabeça, após bela jogada de Carlinhos. E o Flu não conseguiu ir além disso.




A torcida gremista começou a vaiar, o que teoricamente atrapalharia de forma decisiva a sua própria equipe. Mas pouco depois, o Grêmio conseguiu achar um gol, depois de o Fluminense estranhamente recuar. Ironicamente, com um dos jogadores que se apresentavam pior até então: Marquinhos.




O atleta do Imortal Tricolor gaúcho fez o tento de empate, comemorando bastante e pedindo à torcida os incentivos que não se faziam presentes. O Flu pagou o preço de não ter aproveitado o total predomínio na posse de bola - 63 % - e a pressão da torcida adversária sobre o próprio time, e sofreu a virada ainda no primeiro tempo. 2 X 1 Grêmio, com outro gol de Marquinhos.




No segundo tempo, Abel ousou: colocou finalmente o argentino Martinuccio e, tendo ele características de atacante, a equipe ficou muito ofensiva, tendo Fred, Rafael Moura - substituindo Sóbis - e Araújo de uma vez só. Tantos atacantes, tanta ofensividade, mas nenhum gol. O time continuava a errar passes, quando o Grêmio promoveu a estreia de Brandão e começou a assustar Diego Cavalieri.




O segundo tempo foi caracterizado justamente por isso: mais ataques, mais perigo, mais trabalho para os goleiros. Sem conclusões. E o duelo de tricolores terminou exatamente assim, com vitória do gaúcho.




Dessa briga entre dois pressionados, o Grêmio conseguiu se aliviar. O Fluminense segue com 21 pontos, na nona colocação, e encara quarta-feira, às 19h30, o Figueirense, adversário direto para ascensão na tabela, no Engenhão. A certeza é que muita coisa precisa mudar. O time não conseguiu se encontrar, muitos jogadores fazem exibições aquém do que podem fazer - e fizeram noutros tempos - e, realmente, pretensões pelo tetracampeonato parecem muito - provável que definitivamente - distantes. Seguindo o discurso clássico de 'uma coisa de cada vez', toda a torcida tricolor deseja uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Ficaríamos todos contentes se isso também não se tornasse distante...








PS: Estou apaixonado por essa nova camisa do Fluminense. Não à-toa é a imagem do post. XP




PS2: Fred declarou que 'está na hora de jogar mais feio', supondo que assim o Fluminense obterá os resultados. Não sei o que ele quis dizer. Mesmo. A coisa já não está 'feia' o suficiente? Não precisamos de mais.

O dia em que os papeis se inverteram



Logo após completar o simbólico aniversário de uma centena de dias sem encontrar a derrota, o Flamengo botava seu time em campo para, mais uma vez, provar sua competência. Ao meu ver, é isso que acontece em todas as rodadas do brasileirão: o Fla pode estar jogando o futebol que for, mas o que tem de pessoas esperando essa derrota do rubro-negro - é impressionante. Todos querem aumentar tal fato e, talvez, instalar uma crise (superficial) no Ninho do Urubu. Então, para todos os 11 que entram em campo, é mais uma guerra. Mas essa é a pressão normal de um time com o porte do Flamengo.


Com participação de Ronaldinho nos dois gols de Deivid, o Flamengo não suportou a pressão do Figueirense. Somália e Edson Silva empataram   Foto: Cristiano Andujar/Vipcomm/Divulgação
Fla estreiava patrocinador na camisa
(Foto: Terra)
O time era o de sempre. Com Ronaldinho pela ponta esquerda, Deivid centralizado e Thiago Neves pela ponta direita. O meio de campo com Airton, Willians e Renato. O que me deixou intrigado foi Luxemburgo botar Wellinton, mesmo após David Braz e Gustavo atuarem melhor que ele, ao lado de Angelim. Mas tudo bem, acabou que ele não comprometeu.

Jogo amarrado no primeiro tempo. Muitos erros de passes (o que não é normal) principalmente de Renato (jogador que mais acertou passes no campeonato). O Figueirense aproveitou e adiantou a marcação, dificultando ainda mais a saída de bola do Flamengo, que não é boa. Os goleiros iam aparecendo bem. Tanto Felipe, quanto Wilson (formado na Gávea) apareciam bem nos chutes de fora da área. O gol do Fla saiu no momento em que o time carioca conseguiu sair da pressão e voltar a dominar a posse de bola, trocando passes no campo de ataque. Léo Moura recebeu de Ronaldinho e cabeceou para Deivid. Isso aos 36. O camisa 9 ainda teve chance de aumentar aos 44, mas chutou em cima de Wilson.

No segundo tempo, um lampejo rubro-negro resultou no gol: Ronaldinho cobrou escanteio e Deivid só empurrou. Depois disso, SÓ DEU FIGUEIRA ! O Figueirense fez com o Flamengo o que o rubro-negro faz com os seus adversários: domina a posse de bola no campo de ataque e pressiona até conseguir uma brecha para marcar. Logo de cara Somália ficou cara a cara com Felipe, teve tempo de ajeitar o corpo e chutar, meio que de bico, para as redes. Outro fator que mudou o time do figueira foi a entrada do paraguaio Pittoni.  Depois do gol, só pressão. O gol do Figueira ficava mais maduro de acordo com que o tempo passava. Felipe ia se tornando a principal figura do jogo. Também com o decorrer do tempo, os jogadores do Flamengo iam ficando mais nervosos e mais nervosos, muitos cartões, faltas, reclamações e o resultado: 6 cartões e dois suspensos para a próxima partida. Enquanto, no outro lado, o Figueira contava com Wilson e com os erros de finalização nos contra-ataques do Fla.
Com muita luta, o Figueirense teve mais volume de jogo e empatou com gols do estreante Somália e do zagueiro Edson Silva (na foto comemorando)  Foto: Petra Mafalda/Gazeta Press
Edson comemorando o gol de empate
(Foto:Terra)
E quando parecia que não havia mais como furar o paredão Felipe, o camisa 1 sai muito mal na cobrança de escanteio e Edson cabeceia para o gol. E após o gol era só pressão. O Flamengo se defendia nos chutões de Wellinton e na raça de Willians e Airton. As lentes se voltavam para o árbitro Herbert Roberto Lopes. E a partida se arrastou para o fim.

Depois de uma sequência de 4 vitórias com atuações boas, o Fla jogou mal, não perdeu, mas não aproveitou a chance de assumir a liderança. Ao final, as desculpas eram possíveis erros do árbitro. O que não houve. O Flamengo não conseguiu ficar com a posse de bola, como de costume. O Figueirense foi superior na partida e merecia a vitória. Faltou humildade aos jogadores do Flamengo de reconhecerem que naquele dia não deu.

Dos pontos positivos dessa partida podemos destacar a evolução do time catarinense sob o comando de Jorginho. O time se portou muito bem em campo, com destaque para Júlio César e para o lateral Bruno Vieira. Pelo lado do Flamengo, destaque para Junior Cesar, defende muito bem e sempre é opção no ataque. Luxemburgo poderia ter olhado para o banco para buscar soluções, Thiago Neves estava totalmente fora de sintonia com a partida. Talvez testar Jael, que tá no gás de quem virou xodó da torcida, poderia ter sido uma alternativa.

A próxima partida do Fla é contra o Atlético-GO(quinta) e o Figueira pega o Fluminense(quarta). As duas partidas no Rio.

VEJA OS GOLS DE FIGUEIRENSE 2 X 2 FLAMENGO 


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O primeiro passo em busca do 2º caneco do ano . Vasco 2 x 0 Palmeiras

Vasco e Palmeiras entraram em campo para cumprir o primeiro dos 3 duelos consecutivos que tem pela frente . O jogo começou morno , mas com  o Vasco tomando as ações  e o Palmeiras tentando encaixar seu jogo. Depois esfriou o Vasco e o Palmeiras descia com muita liberdade pelas laterais , mas com a boa troca de passes o time da colina trazia certo perigo em alguns lances ... E  na bola parada , um escanteio cheio de efeito muito bem batido por Bernardo ( que não apresentou seu bom futebol no jogo ) a bola desviou "sem querer" no ombro de Diego Souza e entrou.

O primeiro tempo terminou com a vantagem mínima do Vasco : 1 x 0. Com isso o verdão ficou apático e nada conseguiu fazer no início do segundo tempo , enquanto os comandados de Ricardo Gomes voltaram atentos e buscando ampliar . Nos primeiros minutos foi emplacada uma pressão com 3 finalizações do atacante Élton e o mesmo finalizou o placar com um gol de cabeça depois do cruzamento de Leandro , que entrou muito bem enfim no time .

A saudade de Dedé já é sentida , pois Renato Silva não ganhou nenhuma bola do gladiador Kléber e Victor Ramos apesar de parecer ser um bom jogador entrou muito afobado . De positivo ficou a vitória , a atuação impecável da muralha da colina Fernando Prass  e a segura atuação de Juninho. De negativo a irregularidade de Diego Souza e Julinho , que deixa a preocupação quanto a lateral esquerda continuar assombrando o time.

No Domingo tem mais em São Janu , que eles venham com a força máxima novamente e que nós apresentemos nosso futebol a nossa maneira e encostemos nos líderes novamente , pois os dois títulos em jogo nós temos TOTAIS condições de conquistar .

@2toques_

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A chapa esquentou Mano - Brasil 2 x 3 Alemanha

Pré-jogo:


A esperança se voltava para a seleção brasileiro. Depois do fiasco na Copa América, a seleção de Mano, mais um vez, seria testada, só que diante de uma seleção européia de alto nível. De novidade, a escalação de Ralf no lugar de Lucas Leiva e a entrada de Fernandinho no lugar de Paulo Henrique Ganso, que, até então, era o camisa 10 escolhido por Mano.
Mais recuado, Robinho foi um dos atletas mais acionados da equipe verde-amarela  Foto: AP

Primeiro tempo:


A Alemanha começou em cima no primeiro tempo. Com muita vantagem na posse de bola, os alemães rondavam a área de Júlio César, que foi obrigado a fazer a primeira boa defesa logo aos 5 minutos, após o
chute de Götze. A pressão não cessava, com 10 minutos, a Alemanha chegou a ter 89% de posse bola. O Brasil se fechava na zaga, e isso fazia muito bem. As tentativas de contra-ataque esbarravam em erros individuais. A primeira vez que o Brasil conseguiu fazer o goleiro Neuer trabalhar foi aos 15, quando André Santos recebeu de Robinho e cruzou, o goleiro se antecipou e tirou com o pé. Aos poucos, os contra-ataques ficaram mais frequentes e o Brasil mostrou uma melhora, mas a posse de bola continuava com uma diferença absurda (72% x 28%). Aos 33, outra chance do Brasil, Daniel Alves cobrou a falta bem forte e Neuer espalmou para o lado. A partir dos 35 o Brasil se mostrou mais presente no campo de ataque, mas pouco fez para merecer o gol. Aos 44, uma boa chance nos pés de Neymar que chutou a direita do goleiro.

Segundo tempo:
Após receber passe em profundidade, o jogador do Borussia Dortmund driblou Júlio César e empurrou para as redes  Foto: AFP
Götze driblando Júlio na jogada do segundo gol
Foto: Terra
Mano não mudou no intervalo, mas pareceu mudar o estilo tático do Brasil. Logo com 1 minuto, Pato recebeu e tentou encobrir Neuer e a bola passou rente a trave. O técnico botou a 'seleça' para frente, abandonou, de leve, aquele padrão de ficar fechado no campo defensivo e esperar um contra-ataque para matar o jogo (ou não). O jogo parecia que iria ficar melhor. Aos 8, Lahn chutou forte e obrigou Júlio César a fazer boa defesa. Aos 13 minutos, Kroos entra na área e é derrubado por Lúcio, Schweinsteiger cobrou bem e abriu o placar. O Brasil se intimidou, ainda mais, e a Alemanha aproveitou para ampliar com Götze, que recebeu na área, driblou Júlio e marcou. Mano tentou mudar o jogo com Ganso no lugar de Fernandinho. Aos 26, Daniel Alves cai na área e o juiz marca penalti, Robinho foi para a bola e guardou. Poderia ser o gol que faltava para uma reação brasileira, mas nada aconteceu. O Brasil continuou acuado para a boa seleção alemã. Mano tentou, mais uma vez, mudar o jogo com Fred no lugar de Pato. E tomou um banho de água fria após a falha de André Santos na saída de bola, a bola ficou para o atacante Schürrle soltar a bomba, sem chances para Júlio. O jogo ficou monótono. O Brasil sem força para reagir e a Alemanha tocando a bola para garantir que o tempo passasse sem maiores sustos. O Brasil ainda marcou com Neymar aos 47 e ficou nisso.

Pós jogo: 

Mais uma vez, ficamos na expectativa de ver uma seleção envolvente. Mas, fica o aviso: se temos essa expectativa, é porque a seleção tem qualidade. Ter uma seleção que joga junto há 5 anos e tem bons jogadores, não é desculpa para jogarmos que nem seleções pequenas na zaga, esperando um contra-ataque. Nós somos o BRASIL. Terra de Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo, Romário e muitos outros. Perder faz parte, mas que seja jogando como o BRASIL, para frente, com um futebol alegre. Se esse foi o que Mano adotou como padrão, parabéns aos jogadores que fizeram o que ele mandou. Fernandinho entrou no Ganso e fez bem a marcação pelo lado direito. Em compensação, o ataque ficou carente de bolas para produzir. Neymar não apareceu no jogo. Robinho era o que mais tentava, mas pouco conseguia. Ramires também foi muito abaixo do esperado. André Santos provou, mais uma vez, que não tem condições de vestir essa camisa, vamos ver se, finalmente, o Mano enxerga. 

Neymar, que chegou a ter sua participação na partida ameaçada por conta de uma dor de garganta, sofreu com a forte marcação alemã  Foto: AFP
Neymar fez o gol e só.
Foto: Terra
Perdemos mais uma vez para uma seleção de ponta. O placar foi mentiroso. O Brasil jogou muito pouco para merecer uma desvantagem pequena como tal. Agora veremos o que o Mano vai fazer para segurar toda a pressão que cairá sobre suas costas.

@2toques_